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Revista de Haicai - Editores: Chris Herrmann e Jiddu Saldanha
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quarta-feira, 6 de março de 2013

Alvaro Posselt por José Marins - Resenha do livro "Tão Breve Quanto o Agora".

Em 2012, um livro chamou a atenção da comunidade do haicai, " Tão Breve Quanto o Agora" do curitibano Alvaro Posselt, foi lançado pela Blanche Edições e se constitui num belo e bem acabado livro com haicais saborosos. Abaixo, segue resenha feita por José Marins.

ANTES DO DEPOIS DE AGORA


Aceito a cantada que vem no título "Tão Breve Quanto o Agora" e vou direto aos tercetos de Alvaro Posselt. Quando chego a este, percebo melhor o que estou lendo:

Eu juro de pé junto
Com o calor na capela
suava até o defunto

O autor, professor de Língua Portuguesa e revisor, é aluno de Millôr Fernandes. Alvaro não corrigiu o dito popular “eu juro de pé junto” para “eu juro de pés juntos”, como também não o fez Millôr em 1968, quando escreveu “Podes crer”, sem corrigir a gíria, anotou-lhe a graça:

Podes crer:
Com um dia de doença
Já aprendo a morrer.

Foi Millôr quem popularizou esse tipo de terceto com rimas a serviço de pequenos trocadilhos, dando sonoridade a breves jogos de palavras. Como neste exemplo:


Pretende um som belo
O homem que coça
A barriga do violoncelo?

Alvaro, por sua vez, refaz em seu estilo esse terceto, em uma interessante releitura:

Meu violão me intriga
Morre de tanto rir
quando lhe coço a barriga.

Tanto Millôr quanto Alvaro só desejam coçar a linguagem que leva à menor brevidade possível de um chiste. Se este pode ter um texto maior, como o de uma piada, nos tercetos do livro a duração é a prometida no título: o átimo do agora.

Alvaro Posselt nasceu em Curitiba.
Então, me acorre à lembrança o melhor estudo que eu já li sobre chiste: o de Freud. O doutor do inconsciente esteve interessado na técnica do chiste, encontrou neles mais do que o jogo de palavras: o gracejo. Fico tentado a dizer que os tercetos alvarianos são trocadilhos, repetindo a frase de Freud: “ Vale a pena prestar atenção ao tipo de chistes, qualificados como ‘trocadilhos’.” O que importa aqui é a conclusão a que chega o mestre da Psicanálise: “Quando um gracejo possui substância e valor, torna-se um chiste. Um pensamento que merece nosso interesse mesmo se expresso na forma mais despretensiosa reveste-se agora de uma forma que nos proporciona prazer por seus próprios meios.”

Alvaro sabe que seus tercetos precisam de um parceiro indispensável, escreve para ele: o leitor. O objetivo sempre é alcançar esse outro e compartilhar com ele a sacada verbal, mas sem o compromisso de lhe dar uma estrutura acabada. Ao contrário, é justamente a quebra de estrutura um dos componentes de seus textos. Quando menos se espera, a ressignificação das palavras nos coloca novas possibilidades de leitura.

Se em 1905 Freud estudou o chiste porque via nele uma relação com o inconsciente e o tratou, sobretudo, como engendramentos do conteúdo, em 1930 André Jolles retomaria o estudo do mesmo como resultante da forma, incluindo-o em uma das “formas simples” da linguagem literária. 

Será que o autor de Tão breve quanto o agora está pensando nessa relação conteúdo-forma quando escreve? Por exemplo:


Meu encontro já era
A lua desta noite
não ficou à minha espera

Penso que não. Não está visando a forma: um terceto, que às vezes tem métrica, noutras não, ou traz a rima ou subverte a grafia, mantém a sonoridade (flash / mexe; desânimo / heterônimo), mas sempre tem algo a revelar (conhecer Paris? / Deus me Louvre). Todavia, se no terceto acima temos um termo de estação (kigo), um elemento do haikai clássico, o terceto alvariano toma o kigo como foco de um gracejo. Talvez seja esse o terceto que mais se aproxime do haikai, uma vez que o hai (de hai-kai) significa humorístico, engraçado. Fica evidente que o poeta está utilizando o termo de estação não para dizer que “a lua desta noite” está presente, cheia e esplendorosa, deixando ativo no poema o significado desse kigo de outono: a principal lua do ano. Nesse haikai alvariano o autor busca o foco noutro significado: a lua como musa inspiradora, a lua dos poetas (haicaístas), e a lua de outono, fugidia, não escapa ao humor do poeta.

"Tão Breve Quanto o Agora" tornou-se um livro apreciado por poetas e leitores que gostam de haicai e até mesmo por leigos.
Esses tercetos convidam à brincadeira, é um jogo que se estabelece entre os textos e o leitor, pretextos para leituras. Algumas vezes remetem à exploração de conteúdos (Na minha feijoada / só a orelha do Van Gogh), ou a significados de palavras trocadas (riso / siso; Até a cabra / fica de bode), também é diversão retirá-las do sentido usual: Ninguém me liga / nem desliga / Ando meio stand by. Ou por aproximação metonímica: Só dorme com o machado / Livro de cabeceira. É, portanto, a linguagem, o material de trabalho alvariano.

Será que os tercetos de Posselt vingarão? Certamente, eles se inscrevem na boa tradição paranaense dos textos breves de humor de Eno Teodoro Wanke, Sérgio Rubens Sossella, Gabriel Kalinoski e A. A. de Assis.

Tenho uma queixa: os sessenta tercetos só deram-me a brevidade de um aperitivo, e me arrisco a imitá-lo: 

Cobrarei, juro,
de pés juntos, quero
mais desse apuro.

(José Marins)

Outros poemas do livro:

Inteligência não me falta
Veja como é elevado
meu Q.I. em caixa alta

x

Noite do espanto
Fui baixar um arquivo
baixou-me um santo

x

Choveu tanto aqui
que até caiu
outro pingo no i

x

A letra A tremeu na base
Ao topar com outro A
teve uma crÀse

x

Pro tempo eu nem ligo
É manco de uma perna
meu relógio antigo

Contato com o autor: alvaroposselt@yahoo.com.br 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Um vento dourado

APRESENTAÇÃO DO LIVRO “UM VENTO DOURADO” POR SEU AUTOR, IGNACIO SÁNCHEZ, EM OUTUBRO DE 2011, NO MINISTÉRIO DE CULTURA (MINC) DA REPÚBLICA DOMINICANA

Sou consciente de que, se é pouco habitual dedicar umas horas à apresentação de uma obra literária se se trata de poesia, o fato de que estejam dividindo este momento comigo resulta extraordinário e quase toca o milagroso se a poesia que se apresenta é de um gênero tão pouco conhecido e minoritário como o haicai. Quero agradecer também, como não poderia ser menos, a Noé Zayas, meu editor, porque se já é quase milagroso encontrar leitores de poesia, encontrar quem a publique é definitivamente sobrenatural.

A pequena obra que apresentamos leva por nome de batismo “Um vento dourado” e como subtítulo: “35 haicais, um zéjel e várias redondilhas”. Alguns destes poeminhas foram anteriormente publicados, com as maravilhosas versões de Cristiane Grando, na revista virtual brasileira “Haicai”, editada por Jiddu Saldanha.

Gostaria de lhes fazer um breve relato da gestação deste livro. Sou, fundamentalmente, um escritor em prosa, apesar de que sempre, desde muito jovem, escrevi poesia; mesmo estando publicadas, algumas delas em revistas e outros meios, nunca foram organizadas em forma de livro. Acabava de publicar um livro de relatos ou novela breve que se passava entre a Guiné Equatorial, Camarões e Senegal, “Áfrika Star”, e me dedicava à documentação necessária para escrever outro livro que igualmente se passa na África e cujo nome – até este momento - é “Harmattan”, já sabem, o vento de areia que baixa do deserto do Saara. Nisso ocupava os longos, preguiçosos e luminosos dias de minhas férias em Salamanca.

Certa tarde, meu bom amigo, o fotógrafo Miguel Hernández (sim, como o poeta), que pratica meditação zen e é um conhecedor da cultura japonesa, me recitou, durante um lento passeio entre pinheiros, uns poeminhas breves e curiosamente descritivos, misteriosos e impactantes. Me explicou, diante de minha curiosidade, que eram haicais. Esta pequena joia poética me cativou e, quase sem querer, timidamente, escrevi um par deles e os mostrei a Miguel:

_ Você escreveu uns haicais autênticos! - exclamou.

Então, continuei, quase com libidinosa voluptuosidade, escrevendo estes poeminhas enquanto continuava com o meu projeto de novela.

Mas, o que é um haicai? É, em essência, um poema breve de três versos, ou seja, um terceto. O primeiro verso é de cinco sílabas, o segundo de sete e o terceiro de cinco (5-7-5). Quanto ao seu conteúdo original, os poetas japoneses do século XVI nos dizem que “haicai é o que está sucedendo neste lugar, neste momento”. Tem, pois, mais alma de aquarela que de grandes telas a óleo. Outra das características clássicas do haicai é a de incluir uma referência, mais ou menos velada, à estação do ano. As origens do haicai estão profundamente submersas nas tranquilas águas das grandes filosofias e religiões: no Taoísmo, no Confucionismo e no Budismo, fundamentalmente na corrente zen. Até meados do século XIX, momento em que a cultura japonesa se abre à influência do exterior (e vice-versa), o haicai é praticamente desconhecido no Ocidente. O grande poeta japonês Massoka Shiki (1867-1902) revolucionou o haicai limpando-o de seu desvelo velho, religioso e formal e popularizando-o entre os jovens poetas japoneses. Fora do Japão, as primeiras composições influenciadas pelo haicai são encontradas no poeta inglês B. H.Chamberlain e, posteriormente, em Ezra Pound, D. H. Lawrence ou J. Joyce. Em língua espanhola, foi o México, sem dúvida alguma, o país onde o haicai teve um maior número de cultivadores e uma maior difusão. O poeta mexicano José Juan Tablada, com os que ele chamava “poemas sintéticos”, encontrou uma inspirada e pessoal forma de expressão. Tablada transforma o haicai, tanto formal quanto tematicamente, para adaptá-lo a suas necessidades expressivas; por exemplo, incorpora o título e o uso da rima (ambas coisas impensáveis no haicai clássico) e abre o leque de temas à cotidianidade contemporânea. Outros ilustres cultivadores do haicai em língua hispânica tem sido Octavio Paz, Antonio Machado e Jorge Luis Borges.

Depois, brincando, brincando, aumentei o livrinho com um par de estrofes clássicas espanholas, criadas na mesma época e de origem oriental (via árabes): o zéjel e a redondilha.

O zéjel é um dos tipos poemáticos mais antigos da nossa lírica, com exemplos datados a partir do século XIV. Sua origem se situa na poesia moçárabe e estão escritos em árabe dialetal com algumas palavras em romance. Originalmente, o zéjel era cantado por coro e solista e costumava ser acompanhado de alaúde, flautas, tambor ou castanholas. Em resumidas contas, o zéjel é uma estrofe formada por um estribilho e uma mudança que inclui um verso de volta, ou seja, um tríptico monórrimo com estribilho e um quarto verso de volta. Em tempos contemporâneos, têm utilizado esta estrofe poetas como Rafael Alberti e o maiorquino Llorenç Vidal.

A redondilha, que muito amou Lope de Vega, é outra antiga estrofe de profundas ressonâncias populares e que se compõe com quatro versos octossílabos, ou seja, de arte menor, com rima intercalada (abba) ou cruzada (abab). Se diferencia do quarteto pois esta é de arte maior, ou seja, os versos são endecassílabos e é uma estrofe mais culta, mais longínqua das águas frescas e vivas do romance.

Espero não os haver cansado demais. Em todo caso, se algum de vocês tiver interesse, tudo o que foi falado estará dentro das páginas desse livro, de cujo conteúdo lhes vamos oferecer uma mostra a seguir, eu e minha grande amiga e tradutora, a poeta brasileira Cristiane Grando, sem cujo entusiasmo e generosidade este livro não existiria.

Muito obrigado!

Ignacio Sánchez

Tradução: Cristiane Grando

Revisão: Giovana Bleyer


O livro como objeto de arte

por Fernando Casanova - 21/12/11

Foto: Karla Khoury

O livro como objeto de arte está se transformando na resposta que os livros oferecem às novas formas de lê-los. O livro-objeto é consequência do presente, evolucionou e se desenvolve paralelamente ao ritmo das mudanças sociais, tecnológicas e criativas; e o faz com a força que gera o não perder o contato com a realidade criativa e com os colecionadores, bibliófilos e amantes da arte.

“Opera Prima”, editora dominicana, iniciou uma coleção com o livro-objeto de arte “HAIKUS Y ACUARELAS”. Um livro que é uma homenagem aos universos, o da literatura e o das artes plásticas, duas manifestações que têm corrido paralelas pela história, sempre tocando-se levemente, inspirando-se mutuamente. Neste livro-objeto confundem-se o escritor e o artista plástico.

A pintura abstrata de Said Musa nesta coleção de aquarelas e cerâmicas sobre haicais de Ignacio Sánchez alude a um novo tipo de sensibilidade: a de compreender certas coisas, a de captar e traduzir a essência da poesia. Toda obra de arte costuma possuir uma materialidade que se forma, ou que cobra forma, seguindo os ditados de alguma ideia estética determinada. Esta obra é uma espécie de livro que sonha e nos faz sonhar sobre o mundo de posibilidades que nos oferece a arte.

A edição de “Haikus y Acuarelas” é composta de cinquenta exemplares, para colecionadores de arte e bibliófilos, com azulejo-cerâmico original único em cada uma das capas e, além disso, uma aquarela original única sobre papel no final do livro. As 35 ilustrações foram especialmente elaboradas para este volume; todas as peças são coloridas, e todos os exemplares, assinados pelos autores. Um livro de uma beleza que assombra. Fazia falta que se fizessem coisas assim em nosso país.

Foto: Karla Khoury

Qualquer destas aquarelas ou cerâmicas condensa uma visão totalizadora da beleza expressa através da cor, e cada peça criada nesta coleção está inspirada por uma leitura emotiva de poesia de grande qualidade. É a arte pela arte, através da arte e dentro da arte. Uma combinação feliz para um livro que já será uma peça de coleção importante em nosso país e na Espanha.

Os livros eternos serão edições mimadas, luxuosas umas, humildes e indispensáveis outras. O livro objeto de arte será um veículo para expressar outras mensagens, não somente as que se leem. Serão livros particulares porque o livro-objeto não conhece limites, não respeita leis de mercado, não pretende ocupar o espaço de outro produto cultural, não é um ato puramente racional; é emotivo, lúdico e estimulante. São os livros mais livres de todos os livros. Os livros que amaremos terão alma, como este.

Texto publicado originalmente em espanhol no jornal “Diario Libre” (São Domingos, República Dominicana): http://artelibre.diariolibre.com/?p=17

Tradução: Cristiane Grando


Um Vento Dourado

de Ignacio Sánchez

Seleção e tradução de Cristiane Grando

IV

Luces violentas

Atraviesan los cielos

De las tormentas

Luzes violentas

Atravessam os céus

Das tormentas

VI

Insomnio en la tormenta

Brotan del rayo

Fosforescentes sueños

Estrafalarios

Insônia na tormenta

Brotam do raio

Fosforescentes sonhos

Extraordinários

IX

Viento dorado,

Remolino de hojas.

Todo ha pasado.

Vento dourado,

Remoinho de folhas.

Tudo é passado.

X

Humilde albur.

Sí. No. Pétalos blancos

Riegan los prados.

Humilde acaso.

Sim. Não. Pétalas brancas

Regam os prados.

XI

Duerme el lagarto

Su sueño amarillo

Sobre la piedra.

Dorme o lagarto

Seu sonho amarelo

Sobre a pedra.

XIV

El olor blanco

Del ramo de azucenas

Abandonado.

O aroma branco

Do ramo de açucenas

Abandonado.

XV

Flores de acuarela

Sobre la blanca tapia:

Las buganvillas.

Flores de aquarela

Sobre a parede branca:

As primaveras.

XVI

La vela blanca,

Como una garza posada

En el horizonte.

A vela branca,

Como garça pousada

No horizonte.

XIX

Tierra mojada.

En la postrer tormenta

Olor de infancia.

Terra molhada.

Após a tormenta

Aroma de infância.

XXI

Álamo blanco

Orilla del arroyo

De la memoria.

Álamo branco

Orla do arroio

Da memória.

XXV

El olor verde

De la lluvia caliente

Sobre el palmeral.

O aroma verde

Da chuva quente

Sobre o palmeiral.

XXIX

Bóveda azul

Y un revuelo de palmas

Contra el mar plata.

Abóbada azul

Algazarra de palmas

Contra o mar prata.

XXX

Hay un silencio

Escondido en las entrañas

De tu recuerdo.

Há um silêncio

Escondido nas entranhas

Da tua lembrança.

XXXIII

Instante o luz.

Diminutos fulgores:

El colibrí.

Instante ou luz.

Diminutos fulgores:

O beija-flor.

Quito-Santo Domingo, agosto de 2009.

Poemas do livro: “Un viento dorado: 35 haikus, un zéjel y varias redondillas” / “Um vento dourado: 35 haicais, um zéjel e várias redondilhas”, de Ignacio Sánchez. Tradução: Cristiane Grando. Revisão: Aline Sales. Portada: acuarela de Said Musa. San Francisco de Macorís: Angeles de Fierro, 2011.

Ignacio Sánchez

Nascido em Salamanca (Espanha). Na Universidade desta cidade estudou na Faculdade de Letras. Graduado em Geografia e História na Universidade de Salamanca, em Língua e Literatura Francesas na Universidade de Genebra, é atualmente funcionário do Ministerio de Asuntos Exteriores de España e Caballero de la Orden del Mérito Civil, título outorgado por S.M. o Rei da Espanha. Por motivos de trabalho, e também por vocação, viveu em diferentes países e em vários continentes. Atualmente reside em São Domingos. Quase toda a sua vida profissional se realizou no exterior: foi Diretor do Centro Cultural Espanhol em Malabo (Guiné Equatorial), Cônsul na Embaixada da Espanha em Dakar (Senegal), Cônsul no Consulado Geral da Espanha em Quito (Equador) e é, atualmente, Chanceler do Consulado Geral da Espanha em São Domingos. No âmbito cultural, foi Diretor-Fundador da revista cultural “El Patio”, editada pelo CCHG de Malabo, Diretor da revista e da programação cultural da emissora de rádio “África 2000”, organizador de diversas publicações de artigos e relatos na Revista de Cultura da Diputación de Ávila, na revista “Luki Luke” e em diversos meios radiofônicos, Diretor-Fundador da editorial “Malamba”, especializada em Literatura Negroafricana. É autor de “El Áfrika Star” (Editorial Abya Yala, Quito).

Alguns links de interesse

http://es.wikipedia.org/wiki/Centro_Cultural_Hispano-Guineano

http://www.espacioluke.com/Junio2001/sanchez.html

http://books.google.es/books?id=gk756j846nAC&printsec=frontcover&dq=literatura+africana+ignacio+manuel+sanchez+sanchez&source=bl&ots=Ygudda5_rw&sig=X93Ma7sNWVyfsyVhaTTI72QO37o&hl=es&ei=-kPdTOLTC9CwhAfQ2NGODQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=6&ved=0CCkQ6AEwBQ#v=onepage&q&f=false

https://lib.utexas.edu/recentarrivals/recent_arrivals.php?start=100&location=la&type=any&language=any&sort_by=date_added&results_per_page=100

Sobre a tradutora

Cristiane Grando

(Cerquilho-SP, Brasil, 1974) Escritora brasileira. Autora de Fluxus, Caminantes, Titã, Gardens, Galáxia e GrãO: poesia em português, francês, espanhol, catalão, inglês e italiano. Laureada UNESCO-Aschberg de Literatura 2002. Doutora em Literatura (USP, São Paulo), com pós-doutorado em Tradução (UNICAMP, Campinas), sobre as obras e manuscritos de Hilda Hilst. Professora convidada de Língua Portuguesa e Cultura Brasileira na Universidad Autónoma de Santo Domingo (UASD) desde 2007. Diretora-fundadora do espaço cultural Jardim das Artes (Cerquilho-SP, Brasil, 2004) e do Centro Cultural Brasil-República Dominicana (São Domingos, 2009).

http://www.letras.s5.com/archivogrando.htm

crisgrando@gmail.com

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011



IRAÍ VERDAN
Iraí Verdan nasceu em Itaperuna – RJ. Formada Contadora, pela Universidade do Grande Rio-RJ. É poetisa, escritora, haicaísta (ministra oficina de haicai em escolas para o Concurso Infanto Juvenil do Grêmio Haicai Ipê - S.Paulo e Projeto Haicai Sabiá) e praticante das artes plásticas.
É membro efetivo da Academia Mageense de Letras - AML, Patrono Luiz Otávio e da Academia Pan-Americana de Letras e Artes – APALA-RJ, Patrono Farias Brito.
É membro fundador do Grêmio Haicai Sabiá, em Praia do Anil - Magé – RJ e membro do Grêmio Haicai “Águas de Março”, no Rio de Janeiro. Participa de reuniões e Encontros no Grêmio Haicai Ipê - São Paulo.
É Cônsul (Consulesa) do Movimento Poetas Del Mundo – Chile, região sudeste de Magé-RJ. Pertence a Autores e à Liga de Poetas e Escritores do Portal CEN - Portugal. Possui trabalhos publicados em diversas Antologias e um Livro Individual recentemente lançado: “Primícias de um tempo...” – Memórias Biográficas.




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